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terça-feira, 28 de setembro de 2010

El homosexualismo según la Biblia



Alfarero

Te recomiendo leer este estudio donde se habla acerca de la pureza que Dios requiere en nuestras relaciones personales:

Levitico-18-la-santidad-y-las-relaciones.
Un amigo me pregunta si “esto implica que los homosexuales hacen actos abominables y deberíamos matarlos”.Espero que la respuesta a este asunto y las referencias bíblicas que lo respaldan les edifique:
Cito al estudio: “Todo el mundo quiere decir que la homosexualidad es algo “normal”, pero la Biblia dice que es una abominación (Dios la aborrece; es perversión y viene de una mente reprobada).

”Por lo cual también Dios los entregó a la inmundicia, en las concupiscencias de sus corazones, de modo que deshonraron entre sí sus propios cuerpos, ya que cambiaron la verdad de Dios por la mentira, honrando y dando culto a las criaturas antes que al Creador, el cual es bendito por los siglos. Amén. Por esto Dios los entregó a pasiones vergonzosas; pues aun sus mujeres cambiaron el uso natural por el que es contra naturaleza, y de igual modo también los hombres, dejando el uso natural de la mujer, se encendieron en su lascivia unos con otros, cometiendo hechos vergonzosos hombres con hombres, y recibiendo en sí mismos la retribución debida a su extravío. (Romanos 1.24-27).

La consecuencia de abandonar a Dios es la degradación de la moral. Y en este pasaje bíblico, Dios afirma que el homosexualismo es pecado. Dios no nos manda a nosotros en este tiempo a matar a los homosexuales. La ley civil de los judíos sí lo mandaba, pero nosotros no vivimos bajo esa ley, ya que no somos judíos. Sin embargo, debemos recordar que Dios juzgará toda maldad, desde la mentira, el robo, la codicia, el asesinato, y las perversiones sexuales. El homosexualismo es igualmente una maldad del hombre. Este juicio ocurrirá luego de que el hombre muera (una sola vez) y esto definirá si su destino eterno será el Infierno (el lago que arde con fuego y azufre) sufriendo la ira de Dios por siempre.

1 Corintios 6:9 “¿No sabéis que los injustos no heredarán el reino de Dios? No erréis; ni los fornicarios, ni los idólatras, ni los adúlteros, ni los afeminados, ni los que se echan con varones,

”Apocalipsis 21:8 “8 Pero los cobardes e incrédulos, los abominables y homicidas, los fornicarios y hechiceros, los idólatras y todos los mentirosos tendrán su parte en el lago que arde con fuego y azufre, que es la muerte segunda.

”Dios es recto y no tolerará ninguna maldad. El aborrece a los hacedores de maldad (Salmos 5.5). Sin embargo ha hecho una manera de poder salvar a nosotros los pecadores de su justo juicio, manteniendo Su Justicia como Juez, y su fin es que El sea glorificado. Dios se hizo carne (1 Timoteo 3:16) hace 2000 años. Jesucristo habitó entre nosotros. Nunca cometió pecado, y en la cruz, El se ofreció por todos nosotros como el Sacrificio Sustituto e Inocente por nuestras maldades. Es decir, yo rompí la ley, pero El sufrió mi castigo. El amó a todo el mundo al venir a morir en la cruz, y quiere que todos los hombres estén en paz con El.

Pero para esto, El manda a todos los hombres en todo lugar (sin distinción de personas) a que se arrepientan de sus pecados y pongan su fe (confianza) en Jesús como su Señor (Hechos 17:30-31). Si un hombre hace esto, Jesucristo le otorgará la justicia que necesita y así, ese hombre no será declarado culpable en el juicio mencionado.

Por otro lado, si un hombre no se quiere apartar de su maldad, Dios hará con él justicia bajo Su ley. Un Juez Justo no perdona a los culpables, y Dios no hará misericordia en Su Juicio.

Entonces, vemos que el homosexualismo no es el único hecho que Dios aborrece, sino que en su ley moral (que El escribió en nuestros corazones, nuestra conciencia, Romanos 2:15), El juzgará toda maldad (Hebreos 9:27). Y ha establecido una sentencia en contra de cualquiera que pecare:

Ezequiel 18:4 “He aquí que todas las almas son mías; como el alma del padre, así el alma del hijo es mía; el alma que pecare, esa morirá.

”Dios mismo es quien da la sentencia de muerte, no sólo contra los homosexuales, sino contra todo que alguna vez haya cometido un solo pecado.

La misericordia de Dios está disponible para todo hombre, sin importar su maldad; esas son buenas noticias. Sin embargo, mientras que no se aparten de su maldad, Dios está lleno de ira contra ellos (Salmos 7:11).

Espero que esto deje claro el hecho de que no estamos hablando en contra de ninguna organización, ni contra derechos humanos, sino predicando el evangelio que Dios nos manda obedecer y exponiendo aquellas cosas que Dios ha comunicado claramente que son pecado. El homosexualismo es pecado, y Dios es quien define la moral pues es nuestro Creador.

Fonte: En defensa de la sana doctrina

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Igreja não faz aliança política


Pr. Ed René Kivitz


Há cinco razões para este posicionamento

Igreja não apoia candidato. Igreja não se envolve com política partidária. Há pelo menos cinco razões para este posicionamento.

Primeira: o Estado é laico. Igreja e Estado são instituições distintas e autônomas entre si. É inadmissível que, em nome da religião, os cidadãos livres sofram pressões ideológicas. Assim como é deplorável que os religiosos livres sofram pressões ideológicas perpetradas pelo Estado. É incoerente que um Estado de Direito tenha feriados santos, expressões religiosas gravadas em suas cédulas de dinheiro, espaços e recursos públicos loteados entre segmentos religiosos institucionais. É uma vergonha que líderes espirituais emprestem sua credibilidade em questão de fé para servir aos interesses efêmeros e dúbios (em termos de postulados ideológicos e valores morais) da política eleitoral ou eleitoreira.

Segunda: o voto é uma prerrogativa do cidadão. Assim como os clubes de futebol, as organizações não governamentais, as entidades de classe, as associações culturais e as instituições filantrópicas não votam, também a igreja não vota. Quem vota é o cidadão. O cidadão pode ser influenciado, melhor seria, educado, por todos os segmentos organizados da sociedade civil, inclusive a igreja. Mas quem vota é o cidadão.

Terceira: a igreja é um espaço democrático. A igreja é lugar para todos os cidadãos, independentemente de raça, sexo, classe social e, no caso, opção política. A igreja é lugar do vereador de um lado, do deputado de outro lado, e do senador que não sabe de que lado está. A igreja que abraça uma candidatura específica ou faz uma aliança partidária, direta e indiretamente rejeita e marginaliza aqueles dentre seu rebanho que fizeram opções diferentes.

Quarta: a igreja não tem autoridade histórica para se envolver em política. Na verdade, não se trata apenas de uma questão a respeito da igreja cristã, mas de toda e qualquer expressão religiosa institucional. A mistura entre política e religião é responsável pelos maiores males da história da humanidade. Os católicos na Península Ibérica e em toda a Europa Ocidental. Os protestantes na Índia. Os católicos e os protestantes na Irlanda. Os judeus no Oriente Médio. Os islâmicos na Europa e na América. Todos estes cometeram o pior dos crimes: matar em nome de Deus. Saramago disse com propriedade que “as religiões, todas elas, sem exceção, nunca serviram para aproximar e congraçar os homens, que, pelo contrário, foram e continuam a ser causa de sofrimentos inenarráveis, de morticínios, de monstruosas violências físicas e espirituais que constituem um dos mais tenebrosos capítulos da miserável história humana”.

Quinta: o papel social da igreja é profético. Quando o governo acerta a igreja aplaude. Quando o governo erra a igreja denuncia. Quando a autoridade civil cumpre seu papel institucional a igreja acata. Quando a autoridade civil trai seu papel institucional a igreja se rebela. A igreja não está do lado do governo, nem da oposição. A igreja está do lado da justiça.

Todo cristão é também cidadão. Todo cristão deve exercer sua cidadania à luz dos valores do reino de Deus e do melhor e máximo possível da ética cristã, somando forças em todos os processos solidários, e engajado em todos os movimentos de justiça.

Comparecer às urnas é um ato intransferível de cidadania, um direito inalienável que custou caro às gerações do passado recente do Brasil, e uma oportunidade de cooperar, ainda que de maneira mínima, na construção de uma sociedade livre, justa e pacífica.


Fonte Creio
Via Vigiai

O Cristão e a Política


A. Edwin Wilson
A questão tem sido freqüentemente levantada, mas raramente respondida: Qual é, exatamente, o lugar que um crente deve ocupar na política ou na administração civil do país no qual ele vive?
O que é um político? No melhor sentido da palavra, um político é alguém que tem um considerável e constante interesse na comunidade na qual ele vive, nos negócios e nas pessoas que compõem essa comunidade. Ele louva os governantes quando fazem o que é correto e os condena quando não o fazem. Ele levanta a voz contra toda a injustiça, fraude, engano, corrupção e qualquer restrição à liberdade. Ele resiste ao mal até onde lhe permite a lei. Ele usa toda oportunidade para influenciar o governo e, se tem chance, trabalha pelo bem da humanidade. Ele almeja administrar os negócios de Estado de uma maneira justa e benevolente.

Como pode alguém definir o papel que um cristão deve desempenhar na política? Nosso apelo pode unicamente ser feito à Bíblia. Para o cristão, a Bíblia é a única fonte de autoridade e doutrina. Comecemos, antes de tudo, por tomar o exemplo deixado pelo nosso Senhor. Nós julgamos que o que Ele fez, foi e é, correto, e que aquilo que Ele não fez, ou é errado ou sem importância.

Em I Pe. 2:21, lemos que Cristo nos deixou exemplo para que sigamos as Suas pisadas. Em Jo. 8:29, Jesus diz:
"Faço sempre o que é do Seu agrado" (do Pai). Em Mt. 17:5, Deus, o Pai, diz: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a Ele ouvi". Destes versículos apreendemos:
1) Que Jesus fez somente o que agradava ao Pai;
2) Que o Pai se agradou de tudo o que Ele fez;
3) Que Jesus é o nosso exemplo.

Foi Jesus um político? Tomou Ele parte alguma no governo do Império Romano ou da nação de Israel? Proferiu Ele qualquer julgamento a qualquer pessoa ou medida? Posicionou-se Jesus ao lado de qualquer grupo político, oprimido ou não? Exerceu Ele qualquer espécie de função civil? A resposta a todas essas perguntas é um enfático,
"NÃO! ! !"

A Sua conduta foi exatamente o inverso da conduta normal de um político. A liberdade dos judeus se fora e Ele não fez coisa alguma para remediar a situação. Sua própria pátria e povo eram oprimidos pelo imperador Romano e Ele não fez nada. Escravidão, guerra, pobreza, bebidas, prostituição, floresciam e Ele não fez nada para tentar corrigir a situação como tal. Ele recusou-se a agir como político, como nos é relatado em Lc. 12:13,14, quando negou-se a intervir em um problema financeiro entre dois irmãos. Em Jo. 3:17, Ele especificamente afirma que não veio ao mundo para julgar o mundo. (Quanto da assim chamada "pregação do evangelho" não é mais que a condenação do mundo e das coisas do mundo!)

Em Mt. 14:10-13, quando contaram a Jesus que Herodes decapitara João Batista, não houve qualquer demonstração, nenhum quebra-quebra ou pilhagem de estabelecimentos comerciais, nenhum bloqueio de bigas e carros de boi, à guisa de protesto, nenhum tipo de condenação a Herodes ou ao seu governo. Jesus e Seus discípulos apenas retiraram-se silenciosamente e foram para um lugar deserto, para se afastarem de tudo aquilo por algum tempo.

Em Lc. 13:1-5, nosso Senhor não tem qualquer palavra de condenação para o ultraje-nacional cometido por Pilatos, ao matar alguns galileus no templo, em meio aos sacrifícios que eram oferecidos. Essa profanação pagã do templo e repulsiva indignação perpetrada pelo pagão Pilatos, não extraiu uma única palavra do Senhor.

Jesus não contendeu por direitos civis para si mesmo ou para Seus seguidores, mas ensinou aos Seus discípulos a serem obedientes às autoridades constituídas. Em Mt. 22:15-22, nosso Senhor lhes ordenou pagarem os tributos a César. César era um assassino, depravado, imoral, adúltero; era cruel e sem coração. Jesus disse que lhe pagassem os tributos, ainda que parte deles se destinassem ao sustento dos cultos idólatras do Império Romano. Jesus não se intrometeu em nenhum dos governos das terras onde esteve. Nem tampouco devemos nós fazê-lo. Em Jo. 20:21, nosso Senhor diz: "Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós".

Observemos o exemplo do Apóstolo Paulo. Em At. 16:16-34, quando Paulo e Silas foram injustamente presos, acusados, condenados e agredidos, seus seguidores não fizeram qualquer manifestação de protesto, nem no palácio do governador, nem nas ruas. Paulo e Silas não proferiram protesto algum mas oraram a Deus e Ele moveu-se de maneira miraculosa para salvá-los.

Contudo, houve uma vez na sua vida em que Paulo se envolveu em política. No seu julgamento diante de Festo, como relatado em At. 25:11, Paulo exerceu seu direito como cidadão Romano e apelou a César, isto é, reclamou proteção civil baseada em direitos civis. Aquele apelo, aquele momento único de fraqueza, ao voltar-se para o poder político e para as autoridades, em vez de tornar-se para o Senhor, custou-lhe passar o resto da sua Vida aprisionado, exceto talvez por uma possível trégua entre o que ele chamou de sua primeira e segunda prisão.

Em At. 26:32, Agripa disse a Festo: "Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César", o que vale dizer: este homem poderia ter sido liberto, se não tivesse usado seus direitos civis em vez do poder espiritual.

Em At. 12, onde lemos sobre a morte de Tiago e a prisão de Pedro, a Conferência de Liderança Cristã não apelou a Jerusalém ou a Roma, nem iniciaram um protesto pela não-violência, nem começaram a agir como vândalos, destruindo propriedades, queimando e saqueando. Eles fizeram o que todo cristão deveria fazer - retiraram-se para uma casa particular e oraram. E o Senhor ouviu as suas orações.

Agora consideremos alguns dos ensinamentos bíblicos concernentes ao relacionamento do cristão com o mundo. Em Hb. 11:13-16, lemos que os cristãos do primeiro século "confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra", e que estavam à procura de uma pátria melhor. Em I Pe. 2:11-18, os cristãos são encorajados a sujeitarem-se a toda autoridade humana por amor do Senhor, independente de ser essa a mais alta corte da terra ou a menor delas. Em Romanos 13, os cristãos são estimulados a submeterem-se às autoridades superiores, porque não há autoridade que não venha de Deus. Homens em posições de autorida­de de Estado são chamados ali de ministros de Deus.

As Escrituras a que já fizemos referência chamam a nossa atenção para o fato de que o governo civil foi estabelecido por Deus e que o cristão deve submeter-se às autoridades, porém nunca administrar.

Quando o nosso Senhor disse em Mt. 7:1-6: "Não julgueis", Ele quis dizer exatamente isso. O cristão não pode ser um juiz. Também aprendemos em Daniel 4:17, que o Senhor "tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles". (Quão oposto ao pensa­mento de muitos cristãos, de que os crentes precisam assumir a direção do país, que está sob o controle de Satanás!)

Em II Co. 5:20, o Espírito Santo chama à nossa atenção que os cristãos, cujo lar está nos céus, são embaixadores no mundo, rogando ao mundo que se reconcilie com Deus. Em questões civis, embaixadores que se intrometem nos negócios do Estado para onde foram enviados são, usualmente, destituídos do cargo, a pedido do país no qual estão servindo.

A filosofia de muitos cristãos é de que os crentes na política tornariam o mundo um lugar melhor para se viver. Em I Sm 2:8, na oração profética de Ana, o mundo é comparado a um monte de lixo, do qual os cristãos, como mendigos, foram resgatados. Seguindo essa ilustração, todo esforço para tornar o mundo, amaldiçoado pelo pecado, condenado e prestes a ser destruído, em um lugar melhor para se viver, não é mais do que decorar e perfumar um monte de lixo.

Outra vez, os cristãos passando por esse mundo, são comparados aos filhos de Israel atravessando o deserto, a caminho da Terra Prometida. Todos os esforços para melhorar este mundo, através de meios políticos, são como plantar flores, cultivar jardins e cuidar da paisagem do deserto, através do qual passam os filhos de Israel.

Em At. 15:14, lemos que Deus está separando, dentre os gentios, um povo para o seu Nome. Em I Tm. 4:1, aprendemos que a era na qual vivemos é governada e controlada pelo Diabo e seus espíritos sedutores e que as coisas irão de mal a pior. Em II Tm. 3:1-9, aprendemos que o mundo se degenera continuamente até que, moralmente falando, torna-se insuportável. Em I Tess. 5:3, lemos a respeito da repentina destruição que está para vir sobre o mundo e sobre aqueles que forem deixados nele.

Os cristãos estão proibidos de amar o mundo, sendo ensinados que a amizade com o mundo é inimizade para com Deus. O mundo é mau, ímpio, condenado e moribundo, e um dia será aniquilado. Então o Senhor criará um novo céu e uma nova terra, onde habitará a justiça.

Em Mt. 5:39-42, o cristão é exortado a não resistir ao homem mau; se agredido na face direita, deve oferecer também a outra. Se alguém lhe tirar a túnica, deve também entregar-lhe a capa. Se forçado a caminhar mil passos, deve caminhar dois mil, por amor do Senhor.

Em I Co. 4:5, é nos dito para não julgar nada antes do tempo, até que venha o Senhor (o tempo será quando o Senhor retornar em glória e poder). Em I Co. 6:2, somos ensinados que os santos hão de julgar o mundo, mas não antes que o Senhor volte e estabeleça Seu próprio reino. Em I Jo. 3:1, aprendemos que o mundo não nos conhece, o que significa que não reconhecerá quando um homem é cristão, pelo fato de que não reconhecerá a Deus, como criador, sustentador e Senhor do universo.

A Escritura mostra em detalhes como agir em várias esferas nas quais um cristão tem que se mover. A Escritura mostra e explica a um homem como agir como marido, como deve agir como um pai, na relação com seus filhos, como deve ser sua conduta se ele é um empregado e como deve tratar um empregado, caso seja ele o patrão.

A Escritura continua ainda explicando como os missionários, pregadores e mestres devem conduzir-se. Porém não há uma única palavra sobre como um cristão deve agir como político.

Dwight L. Moody expressou-se com estas palavras: "O mundo é um navio naufragando e eu não fui chamado para salvar o navio, mas para salvar alguns do navio, antes que ele afunde". Em Judas, versículo 23, o dever do cristão é definido como o de arrebatar do fogo os pecadores perdidos, como uma brasa da fogueira, e não o de tentar apagar o fogo.

Em II Co. 6:17, os cristãos são comandados a sair do mundo e separar-se dele. (Como essa escritura tem sido torcida e pervertida para justificar cristãos separando-se de cristãos!)

Houve um tempo em que os cristãos usavam cantar um cântico:

Eu sou um forasteiro aqui,
Em uma terra estranha;
Meu lar é muito longe,
Em uma praia dourada;
Eu sou um embaixador
De reinos além do mar,
Estou aqui a serviço do Rei
.


Sendo este um ano de eleições, muitos cristãos estão preocupados com a política. Muitos têm me perguntado quem é o meu candidato; outros estão preocupados em saber qual é o papel que o crente deve assumir no campo do governo. Eu penso que a Bíblia é muito clara nos seus ensi­namentos a esse respeito, porém esses, como tanto da verdade da Bíblia, são desagradáveis para muitos de nós.

A visão que alguém tenha, no que diz respeito ao Reino vindouro do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, determinará sua atitude para com o governo do mundo e para com a sua política. Se alguém acredita, contrariamente às Escrituras, que a Igreja trará o reino e que o reino não poderá vir até que a Igreja tenha produzido o Milênio, então esse crê na necessidade da Igreja e dos cristãos desempenharem grande papel na política. Se, porém, como afirma a Bíblia, as coisas irão de mal a pior e a iniqüidade será abundante, e não haverá paz até que Jesus volte, então os cristãos têm pouco ou nada a ver com a política. "Porque a nossa pátria está nos céus..." (Fl 3:20). A nossa cidadania está nos céus. "De sorte que somos embaixadores por Cristo..." (II Co. 5:20).

A verdade nessa questão, é que os cristãos são um povo celestial, com um chamamento celestial, e com um lar celestial Nossa função neste mundo é aquela de um embaixador, proclamando a um mundo de mente réproba, que Deus já se reconciliou conosco em Cristo e rogando aos indivíduos que se reconciliem com Deus. Como embaixadores, estamos aqui a serviço do Rei. Como embaixadores do céu, a nossa cidadania não é DESTE mundo, embora seja NESTE mundo. (Jo. 17:16).

Aqueles cuja cidadania é tanto DESTE mundo, quanto NESTE mundo, NÃO SENDO cidadãos do céu, são chamados, por todo o livro de Apocalipse, de "habitantes da terra" ou "moradores da terra", e o governo deste mundo está nas suas mãos até o tempo em que o Senhor retornar, em poder e glória, para reassumir as rédeas do governo do mundo. Ainda que o governo do mundo esteja nas mãos de homens não regenerados, devemos reconhecer o fato de que Deus governa neste reino dos homens e coloca no poder, à frente dos governos, quem Ele quer. Veja Daniel 4:17,25. Satanás é o deus desta era e é o príncipe das potestades do ar. E, embora Deus controle os assuntos dos homens, ainda assim Ele permite que tais homens governem sob a direção de Satanás. Este não é o tempo para que os cristãos governem. Este não é o tempo para a Igreja dominar. Este é o tempo em que a Igreja, a noiva de Cristo, suporta rejeição por parte do mundo, juntamente com Cristo. Homens vis e irregenerados, administrando os negócios de Estado, são, apesar disso, referidos como ministros de Deus. Estude cuidadosamente Rm. 13:1-7.

Quando Jesus voltar e estabelecer Seu reino aqui sobre a terra, os cristãos fiéis terão o privilégio e a responsabilidade de governar e reinar com Cristo. Lc. 19:17, "...sobre dez cidades terás autoridade". Verso 19: "... sê tu também sobre cinco cidades". Ap. 3:21: "Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci e me assentei com meu Pai no Seu trono".

Deixe-me repetir - este não é o tempo para a Igreja e os cristãos governarem em posições de Estado. Antes, a nossa relação com o mundo deve ser aquela de um cidadão de todo o mundo. Devemos viver e pensar de maneira a cumprir o comissionamento de Mc. 16:15: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura". Nós não devemos criar antagonismos com todas as nações do mundo, pela proclamação de que pertencemos a uma nação e, dessa maneira, embaraçar o nosso testemunho por Cristo em outras nações. Devemos, antes, ser não-partidários, nas nações onde vivemos, do que fazermos membros de um partido, assim antagonizando todos os outros e impedindo nosso testemunho para todos aqueles que não pertencem ao partido ao qual estamos filiados.

Um estudo minucioso da vida de Cristo e dos Seus discípulos, e da relação deles com a política local e mundial, será de muito proveito. Cristo ordenou obediência às leis da terra. Cristo e seus discípulos pagaram seus impostos. Cristo e seus discípulos se devotaram à tarefa dada por Deus, que era a proclamação da paz pelo sangue derramado do Senhor Jesus Cristo. Nós devemos orar "pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada", de maneira que todos os homens venham a conhecer o Senhor (I Tm. 2:1-4). A Igreja e os cristãos podem exercer muito maior poder e influência na política do mundo pela oração do que por todos os outros métodos combinados. "Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Rm. 12:18).

Autor: A. Edwin Wilson
Extraído do livro: The Writings of A. Edwin Wilson

Fonte: Preciosa Semente
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