A prática do engodo é antiqüíssima, característica de maus comerciantes que com artifícios fraudavam o peso e mascaravam a qualidade de suas mercadorias. Balança enganosa é abominação para Senhor (Prov.. 11:1).
Outra prática, muito comum em nossos dias, é oferecer mercadorias “piratas” como se fossem originais, e se o comprador em boa fé adquiri-las sofrerá fraude, por se tratar de mercadoria inferior. Entretanto, se o comprador tiver consciência dessa prática, torna-se também desonesto e indesculpável por aceitar tal produto, participando também na prática de fraudar o produtor do original e lesionando o Estado por sonegar impostos.
A prática de se oferecer a Palavra de Deus de modo fraudulento, em certa ocasião foi observada pelo Apóstolo Paulo, que chamou os que assim faziam, de falsificadores que agiam mercadejando a Palavra (II Cor. 2:17).
Oposta a atitude sincera de Paulo, que anunciava a Palavra “da parte de Deus”, focando suas mensagens em Cristo e sua cruz, esses falsos apóstolos, e eram muitos conforme Paulo, com suas deturpadas palavras, procuravam de alguma forma tirar proveito próprio sobre os crentes, talvez até em caráter financeiro.
Observando os tempos modernos, vemos que tais práticas encontram semelhança. Há os quem sinceramente ministram a verdadeira Palavra “da parte de Deus” e outros muitos que não. Há os que usam o Evangelho como mercadoria, buscando proveito próprio.
A confusão é tão grande, que chega a colocar dúvidas na mente de muitos servos sinceros do Senhor. Vale a advertência de Paulo na carta aos Gálatas "...mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos já pregamos, seja anátema." (Gal 1:8)
Quantos amuletos e peripécias estão sendo introduzidos no meio evangélico, que não conseguem sobreviver a um breve confronto com as escrituras.
Razão pela qual, nosso discernimento em tudo torna-se necessário, confrontando qualquer ensinamento com as escrituras, como os de Beréia (Atos 17:11)
Não nos tornemos indesculpáveis, por aceitar algo falso ou distorcido.
por Ely Medeiros
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