Ely M. Medeiros Tempos atrás, aqueles que possuíam algum problema em suas funções motoras ou funcionais, eram chamados de deficientes físicos, de uma maneira geral.
Hoje, com a adoção do “politicamente correto”, passaram a ser chamados de portadores de necessidades especiais.
De qualquer forma, sempre devemos demonstrar carinho com eles, jamais piedade, e procurar ao máximo amenizar as dificuldades que encontram.
Procedendo assim, estaremos ajudando-os no caminhar, fazendo-os sentirem inclusos nessa sociedade que gera cada vez mais obstáculos, muitas vezes tratando-os com descaso.
Na vida cristã, também há os que não conseguem caminhar no mesmo passo, não conseguem acompanhar as passadas de muitos irmãos.
Uns porque são como pequeninos na vida cristã e não conseguem o mesmo ritmo dos demais, outros por que estão cansados e vacilam em seus passos, como se estivessem contundidos ou com articulações endurecidas.
Os caminhantes mais experientes, primeiro tem que escolher os caminhos sem obstáculos, as veredas direitas, e tem o dever de exercer o amor, demonstrar o carinho e não excluir os que não conseguem manter o mesmo ritmo no caminhar.
Ajudar em dirimir dúvidas, manter a comunhão, alimentar para um crescimento ou restabelecimento sadio no ministrar da palavra certamente é a contribuição correta para que os passos sejam cadenciados, afinal caminhamos para um único objetivo: buscar a santificação.
Detenhamo-nos no conselho do autor da carta aos Hebreus:
“Portanto levantai as mãos cansadas e os joelhos vacilantes, e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que é manco não se desvie, e antes seja curado.” (Hebreus 12:12,13)
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